ciclismo nas olimpíadas

Ciclismo nas Olimpíadas: conheça a história e como acontecerá em 2021

As Olimpíadas de Tóquio estão chegando e, dentre os esportes que fazem parte delas, o ciclismo tem um grande destaque. Aliás, desde a primeira edição dos Jogos Modernos, o ciclismo nas Olimpíadas esteve presente e passou por diversas mudanças positivas ao longo das várias edições.

No post a seguir, prepare-se para os Jogos conferindo como ele tem feito parte dessa grande competição. Veja também como é a participação do Brasil no esporte e o que podemos esperar da modalidade em 2021. Por fim, saiba como praticar ciclismo em âmbito olímpico!

A história do ciclismo nas Olimpíadas

ciclismo nas Olimpíadas teve um destaque pioneiro. Em 1896, um ano depois da primeira grande competição do esporte em âmbito mundial, a modalidade foi incluída no que seriam os primeiros Jogos da Modernidade, em Atenas. Nessa época, já se realizavam provas de pista e de estrada. Inclusive, a primeira prova olímpica do esporte foi a corrida entre a cidade de Atenas e de Marathon, regressando à Atenas.

De lá para cá, as competições foram marcadas pela participação de atletas masculinos, até que, na década de 1980, houve as primeiras participações das mulheres; sendo no ciclismo de estrada, em 1984, em Los Angeles, e no de pista, na edição de Seul, em 1988.

Quanto às modalidades, também houve novidades ao longo dos anos. O Mountain Bike estreou em Atlanta, em 1996, mesmo ano em que as provas de estrada receberam desafios contrarrelógio. Já o ciclismo BMX estreou em 2008, nas Olimpíadas de Pequim. Por sua vez, as provas de omnium, no ciclismo de pista, estrearam em Londres, em 2012.

O Brasil nas Olimpíadas

A participação do Brasil no ciclismo nas Olimpíadas já chegou a ser um tanto tímida. Em 1936, ocorreu a primeira representação, nos Jogos de Berlim, onde participaram Ricardo Magnani, Dertônio Ferrer e Hermógenes Netto.

Em 1960, Anésio Argenton ranqueava na competição contrarrelógio, ficando na sexta posição. Depois, o Brasil só retornou em 1972 e, posteriormente, em 1980. Desde então, o país sempre esteve presente com os seus atletas, com nomes de destaque, como:

  • Luciano Pagliarini, em 2004 e 2008;
  • Jaqueline Mourão, em 2004 e 2008;
  • Mauro Ribeiro, em 1996;
  • Márcio May, em 1992, 1996 e 2004.

O ciclismo em Tóquio 2021

Devido à pandemia do novo coronavírus, muitos eventos de ciclismo foram cancelados ou adiados. No site da União Internacional de Ciclismo, por exemplo, é possível consultar as categorias dos eventos e acompanhar o cancelamento e as novas datas.

No entanto, dentre todos, nenhum se destacou mais que as Olimpíadas. Um marco no esporte, os Jogos que aconteceriam em 2020 tiveram que ser adiados para ocorrerem entre os dias 23 de julho e 8 de agosto, em Tóquio. Com isso, não só a organização do evento, mas também os atletas precisaram se ajustar para conseguir competir.

Em relação às provas, o ciclismo nas Olimpíadas vai contar com cinco modalidades. A estreante será o BMX Freestyle, que ocorrerá em pista fechada e ainda não terá a presença de nenhum brasileiro. Além dela, haverá outras quatro modalidades:

  1. BMX com 24 classificados de cada gênero, sendo um do país-sede;
  2. Mountain Bike, com 38 vagas por gênero;
  3. ciclismo de estrada, com 130 vagas masculinas e 67 femininas, dividindo-se entre provas de estrada e contrarrelógio, que vão incluir o percurso de subida até o Monte Fuji;
  4. ciclismo de pista, com 98 vagas masculinas e 91 femininas. Nessa modalidade, os atletas se dividem em seis provas — velocidade individual e em equipes, keirin, omnium, perseguição por equipes e madison.

Já em relação aos esportistas, o Brasil aparece no Mountain Bike, tendo confirmado a presença de três atletas. A primeira é Jaqueline Mourão, veterana que já esteve em duas edições dos Jogos de Verão, além de quatro Olimpíadas de Inverno, essas últimas pelo esqui cross country. Além dela, estão convocados Henrique Avancini, em sua segunda participação nos Jogos e sendo um favorito a medalhas, e Luiz Henrique Cocuzzi, em sua primeira participação olímpica.

O incentivo ao ciclismo no Brasil

Nesse sentido, a participação desses atletas tem um papel importante no incentivo ao esporte. Henrique Avancini, por exemplo, já desenvolveu projetos ao longo da carreira para incentivar novos atletas. Além disso, o seu patrocínio firmado para Tóquio 2021 vai além dos Jogos.

Nesse caso, a estratégia da empresa também é transmitir provas de competições nacionais e internacionais, numa busca para que o esporte se popularize mais no Brasil nos próximos anos. Outro ponto importante é o objetivo de implementar outras ações, como o incentivo financeiro, para que interessados no esporte adquiram bicicletas e equipamentos especializados, aproveitando a crescente busca pela prática do ciclismo; que, inclusive, aumentou devido a ser um esporte ao ar livre, praticado durante a pandemia.

As dicas para praticar ciclismo como nas Olimpíadas

Você pode até não ir aos Jogos de Tóquio, mas é possível se inspirar nos atletas brasileiros e em outros grandes nomes mundiais para praticar o ciclismo nas Olimpíadas em sua própria pedalada. Para isso, valem algumas dicas importantes.

Manter-se concentrado

Para um atleta olímpico, de qualquer modalidade esportiva, a concentração é uma das principais ferramentas para ter sucesso. Por isso, se você quer levar o ciclismo a sério, é preciso não só desenvolver a força e o preparo físico, mas também treinar a mente, a fim de manter o foco e colocar todas as suas forças em seu bom desempenho.

Deixar a bike preparada

Uma bike bem preparada, independentemente do modelo, é a ferramenta principal de que todo atleta precisa. Por essa razão, é preciso sempre deixá-la pronta para o pedal. Para isso, faz-se necessário investir na manutenção da bicicleta. Isso não significa apenas trocar peças quando necessário, mas também apostar em ações simples, como deixá-la limpa para que tudo funcione corretamente.

Contar com roupas adequadas

Existe uma importante razão para escolher roupas específicas na hora de praticar o ciclismo. Afinal, elas são diferentes das peças comuns e influenciam muito a performance. Mais do que peças bonitas, as roupas para pedalar têm a capacidade de:

  • promover a segurança;
  • prevenir assaduras e a proliferação de bactérias;
  • incentivar a circulação sanguínea;
  • influenciar a aerodinâmica.

Há mais de um século, o ciclismo nas Olimpíadas surgiu como um dos esportes principais. Desde então, muitas mudanças positivas ocorreram, como a participação das mulheres nas modalidades. Para o Brasil, ainda não há medalhas ganhas, mas a participação de atletas de destaque tem sido cada vez maior. Dessa forma, eles têm um importante papel em chamar a atenção para a prática do esporte. Nesse caminho, o ciclismo tem grandes chances de virar uma paixão nacional, alcançando ainda mais destaque nos Jogos Olímpicos do futuro.

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